quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ainda Sobre Essas Manifestações

Transcrevo texto do compositor Aldir Blanc, extraído do blog Conversa Afiada. Sem comentários. Não quero um país onde uma bruaca ateromatosa lamente que Dilma não tenha sido enforcada O BRASIL DE GÓGOL Meu querido Arnaldo Bloch: Crise, seja emocional, política, econômica ou, o que é mais frequente, a terrível mistura das três, dá uma solidão danada. Por isso, qualquer indicação de que estou no caminho da justiça e do bom senso provoca um grande alívio, semelhante ao que meu mordomo, Jack, me proporcionava. Hoje, como Herrera, não estou nem no banco. Uma adorada Original provoca sintomas estranhos. Me iludo: é a diab-2, embora saiba que, parecido com meu saudoso pai, o conjunto da obra é que está na porta apresentando a conta. Obrigado pelo texto “Pra não dizer que não falei de política”: FHC não é príncipe coisa nenhuma. Trata-se de um oportunista de elite, com o demagógico pé na cozinha. Duda Cucunha é mais do que o bandido-mor do país. Leio obsessivamente História. Muitas dessas leituras são sobre a Segunda Guerra Mundial. Nosso amigo Dapieve pode atestar minha busca em conhecer melhor a hecatombe. Nessas leituras, saquei o seguinte: o Mal que faz um homenzinho reles, antissemita, pedófilo, coprófago, chegado a seitas, entre outras taras, que deixava os asseclas loucos por recuar em um dia, atacar babando na tarde seguinte, um assassino morde-assopra, presas de vampiro e péssimo hálito. Seu nome era Adolf Hitler. Os tais duzentos “domínios” na internet, jesus.org, ovelhas.com etc., não me enganam. Cucunha é praga propinada devastando o país, como provam suas ações contra o ajuste fiscal, para depois “orar”, e ganhar mais dinheiro. Como um lacaio de PC Farias, que poderia, no máximo, fazer comercial tipo “antes eu era assim” contra caspa, preside aquela casa de tolerância, cacetada, é fenômeno putulítico, sendo o “lítico” aí significando Idade da Pedra. As duas primeiras sílabas não preciso explicar. Anote o que esse cronista, entrando no hospício dos 69 outonos, prevê: quando os coxinhas e os neofascistas rosconarianos se unirem, os perseguidos lavarão com a língua calçadas, como aconteceu na Alemanha nazista. Temos sinais: pedreiro torturado e desaparecido (não teve passeata pra ele), dezenas de chacinados por vingança policial, milicianos de salário ínfimo com BMW e, o mais grave, um secretário de Segurança, antes confiável, apoiando a retirada dos ônibus de jovens “pardos” e negros, sem ficha policial, sem armas, sem drogas. O crime deles foi a cor e a pobreza. É isso, meu querido. Não quero um Brasil no qual o missinistro Gilmar legisle pra um lado só. Não quero um país onde uma bruaca ateromatosa lamente que Dilma não tenha sido enforcada no DOI-Codi. Não suporto anomalias esperneando porque não mataram todos em 64. E onde o protótipo do corno pergunte ao filho no colo: “O que Dilma é?”. A criança: “p(*)ta”. Desejo um país onde haja clamor nacional contra essa barbárie. Se Paulo Mamaluf, Fernão “MaseratiLanborghini” Collor e Eduardo Cucunha, entre outros pilantras, não forem presos, fico com o imortal Gógol: “Encontrem o juiz, encontrem o criminoso, e depois prendam os dois.”