Abalado, ainda, com as funestas consequências
advindas de um movimento que boa parte da população (classe média, logicamente)
apoiou e participou. Um movimento que tinha reinvindicação bem definida com
pretensão de levá-la a efeito, instando as autoridades competentes a tomarem
decisão e que infelizmente foi completamente desvirtuado por oportunistas de
diversas matizes: criminosos, vândalos, fascistas, neonazistas, feicebukeiros, Mauricinhos, com sotaque estrangeiro
e seu movimento “Change Brazil” (vejam só, eu vi isto na transmissão de um jogo
do Fluminense nos Estados Unidos, em inglês. Somente para quem entende inglês.
Não é pro velho “zé povinho”, nem para o neo-ascendente de classe social). E
deu no que deu. E poderá chegar a resultados muito piores se as pessoas
sensatas, pessoas que, efetivamente, querem um Brasil (é com ess, hein!)
melhor, um Brasil mais justo, menos desigual, mais livre, mais saudável, mais
honesto (sim!), não acordarem para o fato de que, (sem teoria da conspiração), estão
querendo (quem? Os mesmo que depuseram João Goulart, os mesmos que levaram
Getúlio Vargas ao suicídio, os mesmos que sempre se locupletaram dos cofres
públicos, que fizeram e fazem infinitas riquezas e aumenta cada vez mais a
torpe miséria, a infame pobreza), retomar o poder das mãos de um governo
legitimamente eleito e que, por suas ações, tem contrariado o grande capital
e conseguido resultados sociais razoáveis com forte apoio popular e, por
isto, enxergam a impossibilidade da retomada pelo voto. Se essas
pessoas, repito, não acordarem, não saírem desse estado de torpor, poderemos
voltar a viver períodos tenebrosos. Ai, sim, sem liberdade! Sem direitos
humanos e sociais! Pensem nisto!
Por acaso se viu algum cartaz. Alguma palavra
de ordem em prol do fim da pobreza? Do fim da desigualdade?
Não vou me ater a comentar imbecilidades tais
como “Fora Poste”, “Fora Dilma”, “Escolas sim, estádios não” (incluo esta
última neste rol pelo que veremos a seguir). E o pior, é que a contaminação
atinge minhas vizinhanças; o seio de minha família, até.
Bem,
sobre a questão do investimento feito para construção de estádios, em
detrimento da Saúde, da Educação. A nota que se segue explica claramente que,
em momento algum, desviou-se verba do Orçamento Geral da União para construção
de estádios para a Copa e quem é bem informado, sabe muito bem disto. O governo
usou recursos para “empréstimo, via BNDES, com juros e exigência de todas as garantias
bancárias, como qualquer outra modalidade de crédito do banco. O teto do valor
do empréstimo, para cada arena, é de R$ 400 milhões, estabelecido em 2009,
valor que permanece o mesmo até hoje. O BNDES tem taxas de juros específicas
para diversas modalidades de obras e projetos. O financiamento das arenas faz
parte de uma dessas modalidades.”. Portanto, é derrubada uma das falácias que a mídia
propagou maldosamente e que é utilizada como uma das bandeiras dessas
manifestações. Segue a nota, extraída do blog
de Luis Nassif.
Nota à imprensa:
esclarecimentos sobre investimentos do governo federal
A matéria veiculada pelo Portal UOL na manhã deste domingo (23), assinada por Rodrigo Mattos e Vinicius Konchinski, distorce informações, faz relações incorretas e induz o leitor a uma interpretação errada dos fatos. Cabe esclarecer o seguinte:
A matéria veiculada pelo Portal UOL na manhã deste domingo (23), assinada por Rodrigo Mattos e Vinicius Konchinski, distorce informações, faz relações incorretas e induz o leitor a uma interpretação errada dos fatos. Cabe esclarecer o seguinte:
- Não há
um centavo do Orçamento da União direcionado à construção ou reforma das arenas
para a Copa.
- Há uma
linha de empréstimo, via BNDES, com juros e exigência de todas as garantias
bancárias, como qualquer outra modalidade de crédito do banco. O teto do valor
do empréstimo, para cada arena, é de R$ 400 milhões, estabelecido em 2009,
valor que permanece o mesmo até hoje. O BNDES tem taxas de juros específicas
para diversas modalidades de obras e projetos. O financiamento das arenas faz
parte de uma dessas modalidades.
- Não
houve qualquer aporte de recursos do Orçamento da União nos últimos anos para a
Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília). Portanto, a matéria do UOL está
errada. Não há recurso algum do Orçamento da União para a obra de nenhuma das
arena, o que inclui o Estádio Nacional Mané Garrincha.
-
Isenções fiscais não podem ser consideradas gastos, porque alavancam geração de
empregos e desenvolvimento econômico e social, e são destinadas a diversos
setores e projetos. Só as obras com as seis arenas concluídas até agora geraram
24.500 empregos diretos, além de milhares de outros indiretos, principalmente
na área da construção civil.
- É
importante reforçar que todos os investimentos públicos do Governo Federal para
a preparação da Copa 2014 são em obras estruturantes que vão melhorar em muito
a vida dos moradores das cidades. São obras de mobilidade urbana, portos,
aeroportos, segurança pública, energia, telecomunicações e infraestrutura
turística.
- A
realização de megaeventos representa para o país uma oportunidade para acelerar
investimentos em infraestrutura e serviços, melhorando as cidades e a qualidade
de vida da população brasileira. Os investimentos fortalecem a imagem do
Brasil, de seus produtos no exterior e incrementa o turismo no país, gerando
mais empregos e negócios para o povo brasileiro.
Ministério
do Esporte
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão