terça-feira, 25 de junho de 2013

Ainda sobre as Manifestações nas Ruas


Abalado, ainda, com as funestas consequências advindas de um movimento que boa parte da população (classe média, logicamente) apoiou e participou. Um movimento que tinha reinvindicação bem definida com pretensão de levá-la a efeito, instando as autoridades competentes a tomarem decisão e que infelizmente foi completamente desvirtuado por oportunistas de diversas matizes: criminosos, vândalos, fascistas, neonazistas, feicebukeiros, Mauricinhos, com sotaque estrangeiro e seu movimento “Change Brazil” (vejam só, eu vi isto na transmissão de um jogo do Fluminense nos Estados Unidos, em inglês. Somente para quem entende inglês. Não é pro velho “zé povinho”, nem para o neo-ascendente de classe social). E deu no que deu. E poderá chegar a resultados muito piores se as pessoas sensatas, pessoas que, efetivamente, querem um Brasil (é com ess, hein!) melhor, um Brasil mais justo, menos desigual, mais livre, mais saudável, mais honesto (sim!), não acordarem para o fato de que, (sem teoria da conspiração), estão querendo (quem? Os mesmo que depuseram João Goulart, os mesmos que levaram Getúlio Vargas ao suicídio, os mesmos que sempre se locupletaram dos cofres públicos, que fizeram e fazem infinitas riquezas e aumenta cada vez mais a torpe miséria, a infame pobreza), retomar o poder das mãos de um governo legitimamente eleito e que, por suas ações, tem contrariado o grande capital e conseguido resultados sociais razoáveis com forte apoio popular e, por isto, enxergam a impossibilidade da retomada pelo voto. Se essas pessoas, repito, não acordarem, não saírem desse estado de torpor, poderemos voltar a viver períodos tenebrosos. Ai, sim, sem liberdade! Sem direitos humanos e sociais! Pensem nisto!

Por acaso se viu algum cartaz. Alguma palavra de ordem em prol do fim da pobreza? Do fim da desigualdade?

Não vou me ater a comentar imbecilidades tais como “Fora Poste”, “Fora Dilma”, “Escolas sim, estádios não” (incluo esta última neste rol pelo que veremos a seguir). E o pior, é que a contaminação atinge minhas vizinhanças; o seio de minha família, até.

Bem, sobre a questão do investimento feito para construção de estádios, em detrimento da Saúde, da Educação. A nota que se segue explica claramente que, em momento algum, desviou-se verba do Orçamento Geral da União para construção de estádios para a Copa e quem é bem informado, sabe muito bem disto. O governo usou recursos para empréstimo, via BNDES, com juros e exigência de todas as garantias bancárias, como qualquer outra modalidade de crédito do banco. O teto do valor do empréstimo, para cada arena, é de R$ 400 milhões, estabelecido em 2009, valor que permanece o mesmo até hoje. O BNDES tem taxas de juros específicas para diversas modalidades de obras e projetos. O financiamento das arenas faz parte de uma dessas modalidades.”. Portanto, é derrubada uma das falácias que a mídia propagou maldosamente e que é utilizada como uma das bandeiras dessas manifestações. Segue a nota, extraída do blog de Luis Nassif.

Nota à imprensa: esclarecimentos sobre investimentos do governo federal
A matéria veiculada pelo Portal UOL na manhã deste domingo (23), assinada por Rodrigo Mattos e Vinicius Konchinski, distorce informações, faz relações incorretas e induz o leitor a uma interpretação errada dos
fatos. Cabe esclarecer o seguinte:

- Não há um centavo do Orçamento da União direcionado à construção ou reforma das arenas para a Copa.

- Há uma linha de empréstimo, via BNDES, com juros e exigência de todas as garantias bancárias, como qualquer outra modalidade de crédito do banco. O teto do valor do empréstimo, para cada arena, é de R$ 400 milhões, estabelecido em 2009, valor que permanece o mesmo até hoje. O BNDES tem taxas de juros específicas para diversas modalidades de obras e projetos. O financiamento das arenas faz parte de uma dessas modalidades.

- Não houve qualquer aporte de recursos do Orçamento da União nos últimos anos para a Terracap (Companhia Imobiliária de Brasília). Portanto, a matéria do UOL está errada. Não há recurso algum do Orçamento da União para a obra de nenhuma das arena, o que inclui o Estádio Nacional Mané Garrincha.

- Isenções fiscais não podem ser consideradas gastos, porque alavancam geração de empregos e desenvolvimento econômico e social, e são destinadas a diversos setores e projetos. Só as obras com as seis arenas concluídas até agora geraram 24.500 empregos diretos, além de milhares de outros indiretos, principalmente na área da construção civil.

- É importante reforçar que todos os investimentos públicos do Governo Federal para a preparação da Copa 2014 são em obras estruturantes que vão melhorar em muito a vida dos moradores das cidades. São obras de mobilidade urbana, portos, aeroportos, segurança pública, energia, telecomunicações e infraestrutura turística.

- A realização de megaeventos representa para o país uma oportunidade para acelerar investimentos em infraestrutura e serviços, melhorando as cidades e a qualidade de vida da população brasileira. Os investimentos fortalecem a imagem do Brasil, de seus produtos no exterior e incrementa o turismo no país, gerando mais empregos e negócios para o povo brasileiro.

Ministério do Esporte
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão