Na postagem anterior, enfoquei a minha preocupação com a
campanha da grande imprensa contra Lula e o governo da Presidenta Dilma e, com
a edição especial de 09/01/13 da Carta Capital veio-me, mais uma oportunidade
para demonstrar como a “opinião publicada” está cada vez mais alheada (voluntariamente)
a todo o benefício que os governos do partido dos trabalhadores têm propiciado
a esta nação, por décadas e mais décadas submetida, sua grande maioria, ao atraso,
à pobreza, à subnutrição, etc, etc.
A Carta Capital ouviu empresários das diversas vertentes do
mercado e outras personalidades numa série de artigos em que se expõe a gestão
e os resultados do governo Dilma.
Aprovação Popular
Não obstante a “pequena credibilidade do noticiário
econômico produzido pela imprensa oposicionista, que nos diz que vivemos à
beira do abismo”. A maneira
de governar da Presidenta “é aprovada por 77% e reprovada por 18%. Confiam nela
os mesmos 77% e há 22% que dizem não. Nas duas dimensões, as respostas positivas
vêm aumentando desde 2011”
quem nos diz isto é Marco Coimbra na página 27.
Inclusão Social
Há que se registrar de início que os resultados auferidos pelo
governo atual têm muito a ver com a indicação, uma indicação corajosa,
desprovida, entretanto, de aventura, do ex-presidente Lula e que resultou, até
então, num governo vitorioso, se não vejamos: na comparação de 2005 com 2011, a
classe C que era composta por 51% dos brasileiros foi reduzida para 24%;
enquanto a classe média cresceu de 34% para 51% e note-se bem as classes A e B
(juntas) cresceram de 15 para 22%, portanto os ricos também cresceram. (Fonte: O Observador). Registre-se que, conforme afirma Antônio Delfim Netto, o Brasil foi
classificado “ pelo Boston Consulting Goup entre 150 países,
como o melhor que utilizou o crescimento econômico dos últimos seis anos para
elevar o padrão de vida e o bem-estar da população (em meio à crise que
continua massacrando boa parte do mundo). Ainda dentro deste particular, vemos à página 52 da
revista que, agora comparando o ano de 2000 (governo do psdb) com 2010, temos
que, conforme dados do IBGE, a “alta classe média” cresceu sua participação de 9.4%
para 10.8%; a “massa trabalhadora” cresceu de 24.4% para 26% (representando
mais de 10 milhões de pessoas) e “os miseráveis” reduzidos de 27% para 10.1%,
significando mais de 26 milhões de pessoas que saíram do extrato considerado da
extrema pobreza! Sejamos sinceros, estes elementos vêm a público, espontaneamente,
pela grande imprensa? Claro que não!
A Gestão da Economia
Estamos vivendo uma série crise econômica em todo o mundo. As
grandes potências econômicas, os países ricos, vêm travando insana luta para
atravessar a tempestade que se apodera de todo o mundo no que respeita à Economia.
Para a grande imprensa o “pibinho” do Brasil é vergonhoso, ignoram, por
exemplo, que este “pibinho” foi conseguido com a massa trabalhadora empregada
em níveis nunca alcançados, respeitados seus direitos trabalhistas (coisa que
não deve acontecer na China, Índia...) concorda, pois, com a intromissão de um órgão
de imprensa internacional na soberania nacional, quando decretou inopinadamente
a demissão do Ministro, Guido Mantega. Vejamos o que diz o Presidente do Banco
Central do Brasil: “de dezembro de 2011 a novembro de 2012, a Bolsa
mexicana aumentou 15% em moeda local e 23% em dólares; a colombiana, 14% e 22%,
respectivamente, enquanto a Bovespa aumentou 1,6% em reais e perdeu 10% em
dólares. Isso explica “o porquê” de o Brasil ter deixado de ser o queridinho
que era do mercado financeiro, quando as aplicações rendiam, aqui, 30% ao ano,
em dólares...”.
“A Selic passou de 20,9%, em
2002, para 7,35%, este ano” (2012) “Com juros menores a economia interna aquecida, a força da iniciativa
privada segue impulsionando o País. Os empregos estão a todo vapor, o
desemprego atingiu a menor taxa no mês de outubro (5,3%), desde o início da
pesquisa a dez anos. Quem
nos diz isto é Eike Baptista, empresário. Por outro lado, o Presidente do
Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, reforça: “Dois pilares básicos fundamentam
essa visão: juros historicamente básicos – tanto a Selic quando os derivados de
sua trajetória – e emprego estabilizado em níveis elevados. Esses fatores
permitem novo fôlego ao crescimento do crédito, em benefício da evolução
paratrimonial da sociedade, do indivíduo e do empreendedor”. E para finalizar: “Antigamente,
se ocorresse uma pequena crise no mundo, o Brasil precisaria ser internado na
UTI. Hoje, o mundo está na UTI e o Brasil está apenas com uma gripe. O que
quero dizer é que descobrimos nosso grande potencial econômico interno e
estamos fazendo todos os deveres de casa”. Quem faz esta afirmação, cujo significado deixa as “carpideiras” do mercado financeiro em
polvorosa, é Luiza Helena Trajano, Presidenta do Magazine Luiza.
Vivemos num paraíso, não! Há muito que se fazer, não há
dúvida alguma, mas estou esperançoso de que possamos, realmente, entrar numa
verdadeira era de progresso com desenvolvimento econômico e, principalmente,
social. Que as aves de rapina do grande capital e remanescias da velha UDN,
sejam enxotadas daqui, que nunca mais se deponha Presidente, que nunca mais germine
golpe de estado!