sexta-feira, 18 de maio de 2012

A Arena Fonte Nova


Aqui, em pleno engarrafamento na “7 Portas”, começo a escrever sobre o encontro recente dos “mininos”. Ivan me ligou: “...Reginaldo quer que almocemos juntos amanhã”. Passado algum tempo, Da. Zete liga dizendo que estão no trânsito engarrafado e Ivan pede que eu faça os devidos contatos para a convocação da confraria e assim foi feito. Intercorrentemente, surgiu-me a idéia de aproveitar aquele encontro para conhecermos as obras da Arena Fonte Nova. Reunimo-nos na Fonte Nova e, por sugestão de Renato, após a visitação à arena rumamos para um boteco no Santo Antônio, o boteco de Ulisses. Eu, Ivan, Orlando, Arlindo, Reginaldo e Renato bebericamos; saboreamos petiscos do boteco; almoçamos e, como não podia deixar de acontecer, o gostoso bate-papo variou sobre assuntos diversos, principalmente as boas lembranças do nosso passado comum, e estendeu-se até as tantas, como soe acontecer. Acho, e os demais devem concordar, que foi um momento de deleite.  

Bem, cheguei à Arena, os outros não haviam chegado, e percorri as instalações permitidas. Vê-se logo o Bahia de 59 e 88. O que me fez voltar aos idos da velha Fonte Nova; da Fonte Nova “invadida” por nós (gosado! bastava a travessia por uma cerca de aramado farpado, uma carreirinha para “ganhar” dos vigias e estávamos nas arquibancadas do velho estádio (sem o lance superior de arquibancadas), prontos para a “correria”, como se diz hoje em dia, na venda de refrigerantes e cervejas aos espectadores, sem perder o foco do futebol, quando esse era  interessante. Ah! Ao fim da jornada, era uma festa. Voltávamos para casa com os bolsos cheios e jantávamos fartamente, refeição essa acompanhada de refrigerantes (o que era um luxo) e com o fruto financeiro daquele trabalho que era entregue a

Da. Antonia, que teria muito o que fazer, durante a semana que se iniciava, com a grana. Também, devo registrar o material existente sobre o Vitória e interessante, ao tempo em que é lamentável, nada mais sobre outros clubes baianos que fizeram a história do futebol daquela saudosa praça esportiva. É exibido para os visitantes um vídeo que mostra toda a preparação para a obra; suas fases já executadas e o que poderá representar o empreendimento para impulsionar o desenvolvimento de uma área tão importante para a nossa cidade que é a que envolve Fonte Nova, Campo da Pólvora, Nazaré e todo o centro histórico. Ainda no vídeo é ressaltado a preocupação dos empreendedores com os moradores de rua, havendo depoimentos de alguns dos muitos que foram inseridos no mercado de trabalho, através do projeto e um detalhe, também, com a reciclagem: muito do que se obteve com a demolição do velho estádio foi reaproveitado na construção do novo e o fardamento dos mais de dois mil trabalhadores usados na construção, que é substituído de três em três meses, é doado a um projeto social que o reutiliza como matéria prima para atividades artesanais, com obtenção de renda para os artesãos. Antes desta visita já havia lido, ouvido entrevistas, etc. sobre a Arena Fonte Nova e fiquei e estou empolgado com a possibilidade de um sucesso que beneficie a cidade como um todo e especialmente a população carente que está no seu perímetro. Deixo para outros o pessimismo, a vontade de que tudo dê errado, que vai haver roubalheira, etc.