sábado, 15 de dezembro de 2012

O ACESSO AO MEU BLOG


Venho mantendo este Blog porque sou persistente. Decepciona-me a baixa frequência de acesso. Não tenho interesse comercial algum. Já me indicaram como chegar aos anunciantes, até. Mas me intenção não esta. Agora vejam bem, tenho tantos amigos, tantos parentes, especialmente, filhos a quem divulgo o meu Blog, mas tem sido decepcionante a quantidade de ACESSO ao Blog de Mário  César. Mas como sempre há de haver o balanço e contra balanço, sou surpreendido, nestes dois últimos dias com uma frequência de acesso nunca vista. Espero que agora, as pessoas continuem e outras passem a ver o meu Blog com maior frequência. E lembrem-se: notícias, notícias repetidas, requentadas são fabricadas para quem não tem competência. Meu Blog tem a finalidade precípua de passar notícias que, infelizmente NÃO DÃO NO JORNAL DA GLOBO e vou seguir assim. Tenham em mente: o que “dá na Globo” pode não ser  a verdade dos fatos e em muito do que não dá pode estar a real verdade dos fatos e é neste particular que trabalho.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A REDUÇÃO DA CONTA DE LUZ ELÉTRICA

Há algum tempo, o governo da Presidenta Dilma anunciou que, em face do próximo encerramento de contratos com empresas do sistema elétrico brasileiro; consequentemente, com a extinção da dívida pretensamente ligada aos investimentos por parte das empresas, imposta aos consumidores, haveria redução na conta de luz elétrica, uma vez que a despesa debitada a investimento, como já disse, estaria paga e, por isto, dos novos contratos a remuneração não contaria com tal aditivo. Disse ainda o comunicado que a redução do valor das contas ficaria em torno de 20%.

Então, nas últimas horas, a grande imprensa, cumprindo o seu real papel de oposição ao governo do PT, soltou a campanha, ouvida, quase que da mesma forma em qualquer dos “grandes” órgãos, “a redução na conta da luz elétrica será bem inferior à anunciada pelo governo”, ou seja de 17%.

Quando hoje, leio no Blog de Luís Nassif o texto que transcrevo abaixo, reforça-me, mais ainda, o entendimento do papel de oposição da grande imprensa, muito bem articulada com o quase morto tucanato.

Vejam como os governadores de Minas, de São Paulo e do Paraná, todos do PSDB, articularam-se com a direção do partido e com a imprensa para reduzir o impacto da benéfica ação do governo para o consumidor em geral e, especialmente, para a indústria, o  que, sem sombra de dúvidas, é uma forte medida de redução do custo Brasil, como gostam de citar os economistas.

E, atenção! A soma da participação dos estados em causa, com relação às suas empresas (Cemig, Cebesp e Cetelp), “bate” justamente com o tão propalado “engano” do governo no estabelecimento do valor da redução nas contas. Explica-se, as empresas dos estados citados representam, em torno de 20% da geração e transmissão de energia elétrica. Retire-se 20% dos 20% previstos pelo governo e se encontrarão os 17% (aproximadamente) tidos como frustrantes pela imprensa.

Enviado por luisnassif, qua, 05/12/2012 - 07:55

Do O Globo
Cúpula do PSDB articulou recusa de Minas e São Paulo ao pacote

Senador Aécio Neves usou a tribuna para anunciar decisão da Cemig
Maria Lima, Fernanda Krakovics
BRASÍLIA – A posição conjunta dos governos tucanos de Minas Gerais e São Paulo de não permitir a adesão integral das estatais destes estados às regras da MP 579 para a renovação de contratos de concessão de energia foi uma resposta política articulada com a cúpula do PSDB. Nos últimos dois dias, os governadores Antônio Anastasia, de Minas; e Geraldo Alckmin, de São Paulo, conversaram e acertaram a decisão de não aderir integralmente na área de geração de energia, só na área de transmissão.
Agora, para evitar um impacto eleitoral negativo, os líderes tucanos terão de convencer a população de baixa renda que essa não é uma posição contra a redução das tarifas de energia elétrica.
Anastasia decidiu só se manifestar nesta quarta-feira sobre a decisão justamente para evitar a leitura política da operação casada, que aconteceu um dia depois de o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançar a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para disputar com a presidente Dilma Rousseff as eleições para presidência em 2014. Coube a Aécio assumir e linha de frente em defesa da decisão de Minas e São Paulo.
Aécio diz que há intervenção
Depois de fazer um discurso na tribuna do Senado criticando a forma como o governo federal tenta reduzir a tarifa de energia elétrica, Aécio anunciou publicamente que a Cemig não assinaria o contrato de renovação da concessão com receita menor. Ele defendeu a desoneração da conta de luz com redução ou isenção de impostos.
— Eu já posso dizer: a Cemig não vai assinar — disse Aécio, depois de consultar o relógio, por volta de 17h. — Foi imprudência do governo não dialogar com os estados. Às vésperas da eleição a presidente chamou cadeia (nacional) de rádio para anunciar que reduziria a tarifa de energia, sem dizer que estava fazendo uma intervenção no setor — criticou o senador.
Dilma vira alvo
O mineiro afirmou que está havendo quebra de contrato e que, dessa forma, o setor privado não vai fazer investimentos. E ele cobrou ações de governos estaduais do PT, dizendo que, em Minas, ele baixou a conta de luz para os mais pobres, abrindo mão do recolhimento de ICMS.
— Somos a favor da queda da tarifa. Fizemos em São Paulo, em Minas, ao contrário do Rio Grande do Sul, que é governador pelo PT — disse o senador.
O governador Anastasia esteve em Brasília na véspera, para negociar com o governo e correligionários a posição da Cemig. Na segunda-feira, houve na capital um encontro de líderes tucanos com prefeitos eleitos, com a presença de Fernando Henrique, Aécio, o presidente do partido Sérgio Guerra (PSDB-PE) e o ex-senador Tasso Jereissatti. Uma das decisões foi justamente eleger a presidente Dilma como adversária, no embate político, deixando o ex-presidente Lula em segundo plano.
— Prefiro não fazer essa conspiração, mas é estranho essa posição casada de Minas e São Paulo. Se não querem aderir, a Dilma licita e pronto — comentou o governador da Bahia, Jaques Wagner (PT).
O secretário de Energia do governo de São Paulo, José Aníbal (PSDB), negou que a decisão de São Paulo seja política e procurou justificar com argumentos técnicos.
— Você não pode querer impor aos estados uma perda expressiva a favor de propósito com o qual concordamos, que é reduzir o preço da energia — disse Aníbal. — O governo sai desse episódio devendo um esclarecimento maior, porque o movimento todo foi feito com baixo nível de diálogo. Paciência, não deu certo.
O governo chamou o secretário a Brasília ontem para uma última tentativa de dissuadi-lo sobre a decisão.
— A proposta para nós é insuficiente, está aquém daquilo que é a nossa avaliação de custos de operação e manutenção do conjunto Cesp. Com relação a ressarcimentos suplementares, isso só será feito ao longo de 2013, o que é incerto — disse Aníbal.
O secretário acrescentou que o governo paulista teria que arcar com o custo da redução da tarifa da Cesp:
— A assembleia geral da empresa já decidiu que não vai participar desse processo porque nós não podemos aceitar essa defasagem que caberia ao Tesouro de São Paulo assumir. É recurso que temos de tirar de nossas receitas destinadas às áreas de saúde, educação e saneamento. (Colaborou Danilo Fariello)